quarta-feira, julho 27, 2005

O que fazer?

eu já não sei mais o que imaginar, o que esperar ou se devo esperar. gostaria muito de saber o que se passa naquela bela cabecinha. tão perto, tão longe, tanto mistério. e eu tão inseguro ao dar meus primeiros passos sozinho após minha última queda. eu tenho que voltar atrás, engatinhar. sei que não devo desistir. é algo que durante muito tempo eu quis, e agora que estou tão perto de alcançá-la eu não posso me sentir pequeno. mas ela é tão maior.
talvez tudo não tenha passado de um grande desintendimento. eu e minha mania de fazer tempestade no copo d'água. não é o fim do mundo. quem sabe, o início de um outro. bem, isso também seria uma espécie de exagero. digamos ser uma luz no fim do túnel. uma luz ainda muito fraca, oscilante. projeta uma única sombra, indecifrável aos meus olhos fotofóbicos. eu tenho que voltar a me acostumar à claridade. só assim passarei a entender esses pequenos enigmas.
estou encarando esse telefone desde ontem. a vontade é discar, mas a insegurança me trava. o que tenho a perder? acho que perderei muito mais se não ligar. porra, tem horas que a timidez deveria ser extinta daqui. ela faz esse maldito aparelho pesar toneladas. eu não sei o que dizer pra ela. será que ela tem algo pra me dizer? o jeito é arriscar. e o mínimo que eu ganharei será alguns posts a mais por aqui.

Um comentário:

Alice Correia Pinto disse...

inicialmente eu nao ia comentar, mas...
seja lá quem ela for,liga logo, anda!